2 Comentários
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Obrigada pelo comentário!

Sim, não só pelo pouco tempo até o NaNoWriMo mas como minhas história se passa no mundo real, talvez até sem tanta tecnologia, não queria demorar muito na criação do mundo. Mas foi divertido e acho que descobri aspectos cômicos para a história que não pensava antes, e isso pode mudar completamente a direção da história, até mesmo o gênero e público.

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Saudações, adorei seu texto! Tempos atrás me deparei com um vídeo no YouTube tratando das diferenças entre Soft Worldbuilding e Hard Worldbuilding (o criador do vídeo fala principalmente de cinema, porém os conceitos também servem para a literatura). Ainda não tive coragem de publicar nada que escrevo, mas geralmente minha postura é a seguinte: Para estórias que exigem a criação de um mundo paralelo ao nosso — uma fantasia estilo terra média, com magia, criaturas e línguas fabricadas por mim, por exemplo — é melhor que haja bastante planejamento. J. K. Rowling era obcecada com isso; ela precisava saber mil vezes mais sobre o universo do livro do que o leitor. Por outro lado, às vezes uma estória exige uma abordagem mais soft, em que o universo é apenas pretexto para o enredo; está ali mais para colar as partes. Nesses casos, é mais divertido deixar que o mistério tome de conta (o que significa não despender muito tempo com planejamentos) — Lewis Carroll, por exemplo, não parou para explicar o funcionamento do mundo dentro da toca do coelho; preferiu deixar um mistério no ar, peças soltas, «sem sentido»; em suma, ele deu ao leitor a liberdade de fantasiar a respeito do que não foi explicado — apenas mencionado.

O link do vídeo é esse aqui: https://youtu.be/gcyrrTud3x4

Abraço!

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